Castelos de Portugal

Chefes de Estado em Portugal

1.ª Dinastia | 2.ª Dinastia | 3.ª Dinastia | 4.ª Dinastia | 1.ª República | Ditadura Militar e Estado Novo | 2.ª República

Esta página serve para situar no tempo os reis de Portugal. As datas entre parênteses e em itálico designam períodos de regência, em que o monarca era substituído por outra pessoa no exercício das suas funções de governação.

Por uma questão de referência completa, incluem-se todos os chefes de Estado até à data presente, embora após o século XIX não tenha existido uma intervenção significativa em termos de fortificações.

1.ª DINASTIA

Dinastia Afonsina, ou de Borgonha

1139-1185 Afonso I Henriques

O Conquistador. Nasceu em Astorga, Leão (1112). Filho do conde Henrique (filho de Henrique de Borgonha e bisneto de Roberto I de França) e da Infanta Teresa (filha ilegítima de Afonso VI de Leão e Castela)

1185-1211 Sancho I

O Povoador

1211-1223 Afonso II

O Gordo

1223-1248 Sancho II

O Capelo. Destituído pelo papa Inocêncio IV em 1245

(1245-1248) Afonso (III)

Regência do infante Afonso (futuro Afonso III) até à morte do seu irmão Sancho II em 1248

1248-1279 Afonso III

O Bolonhês. Irmão de Sancho II. Terminou a conquista do Algarve aos Mouros. Introduziu os castelos na bandeira nacional.

1279-1325 Dinis

O Lavrador. Fixou as fronteiras de Portugal pelo tratado de Alcanizes (1297)

1325-1357 Afonso IV O Bravo
1357-1367 Pedro I O Justiceiro ou O Cruel
1367-1383 Fernando I O Formoso
(1383) Leonor Teles Beatriz, filha de Fernando I e casada com João I de Castela, delega a regência de Portugal em , viúva de Fernando I
(1383-1385) João (I) Regência de João, filho ilegítimo de Pedro I e mestre da Ordem de Avis, que é aclamado Regente e Defensor do Reino pelo povo de Lisboa, destituindo Leonor Teles

2.ª DINASTIA

Dinastia Joanina ou de Avis
1385-1433 João I O de Boa Memória. Filho ilegítimo de Pedro I.
1433-1438 Duarte O Eloquente
1438-1481 Afonso V O Africano
(1438-1439) Leonor de Aragão e Pedro Regência repartida entre Leonor de Aragão e Pedro, duque de Coimbra
(1439-1448) Pedro, duque de Coimbra Regência de Pedro, duque de Coimbra
(1476-1477) João (II) Regência do infante João, futuro João II
1481-1495 João II O Príncipe Perfeito
1495-1521 Manuel I O Venturoso. Cunhado de João II.
1521-1557 João III O Piedoso
1557-1578 Sebastião I O Desejado. Neto de João III.
(1557-1562) Catarina de Áustria Regência de Catarina de Áustria
(1562-1568) Cardeal Henrique Regência do cardeal Henrique, irmão de João III
1578-1580 Henrique I O Casto ou O Cardeal-Rei. Irmão de João III.

3.ª DINASTIA

Dinastia Filipina, ou de Habsburgo, ou da Áustria
1580-1598 Filipe I O Prudente. Neto de Manuel I. Foi o Rei Filipe II de Espanha.
1598-1621 Filipe II O Pio. Foi o Rei Filipe III de Espanha.
1621-1640 Filipe III O Grande. Foi o Rei Filipe IV de Espanha.

4.ª DINASTIA

Dinastia de Bragança
1640-1656 João IV O Restaurador. Duque de Bragança, descendente de Catarina, duquesa de Bragança, que foi candidata ao trono de Portugal após a morte de Henrique I em 1580-
1656-1683 Afonso VI O Vitorioso
(1656-1662) Luísa de Gusmão Regência de Luísa de Gusmão, viúva de João IV, durante a menoridade de Afonso VI
(1667-1683) Pedro (II) Regência de Pedro, irmão de Afonso VI e futuro Pedro II, por aquele ser considerado incapaz
1683-1706 Pedro II O Pacífico
1706-1750 João V O Magnânimo
1750-1777 José I O Reformador
1777-1786 Maria I e Pedro III Pedro III, Rei Consorte, casou com a sua sobrinha Maria I
1786-1816 Maria I A Piedosa. Na sequência das invasões francesas a família real foge para o Brasil que é elevado à categoria de reino.
(1808-1816) João VI Regência de João, futuro João VI
1816-1826 João VI O Clemente. Reinou no Brasil até 1821.
1826 Pedro IV

O Libertador ou O Rei-Soldado. O Grito do Ipiranga: Pedro I proclama a independência do Brasil em 7 de Setembro de 1822 (Pedro I do Brasil, futuro Pedro IV de Portugal, depois de ter abdicado a favor de seu filho Pedro II).

O seu coração foi doado, por vontade expressa, à cidade do Porto onde organizou a resistência vitoriosa ao absolutismo do seu irmão Miguel que tinha usurpado o trono de Portugal. Se o seu coração permanece na igreja da Lapa desta cidade, os seus restos mortais foram transladados para o museu do Ipiranga (S. Paulo, Brasil), por ocasião das comemorações oficiais dos 500 anos da descoberta do Brasil.

1826-1853 Maria II A Educadora. Interregno do seu reinado entre 1828-1834 devido a usurpação por parte do seu tio Miguel.
(1826-1828) Isabel Maria Regência da infanta Isabel Maria, irmã de Pedro IV
(1828) Miguel Regência do infante Miguel, irmão de Pedro IV
1828-1834 Miguel O Absolutista ou O Usurpador. Irmão de Pedro IV. Realeza efectiva sobre todo o território metropolitano continental de 1828 a 1832; soberania limitada pela invasão dos partidários de Maria II, de 1832 a 1834.
1834-1853 Maria II Retomou o poder após o fim da Guerra Civil, que opôs Absolutistas a Liberais.
1853-1861 Pedro V O Esperançoso
(1853-1855) Fernando II Marido de Maria I, rei nominal desde 1837 e regente durante a menoridade do seu filho Pedro V
1861-1889 Luís I O Popular. Irmão de Pedro V
1889-1908 Carlos I O Martirizado ou O Diplomata
1908 Luís Filipe Filho mais velho de Carlos I. Assassinado segundos depois do seu pai, no Regicídio de 1 de Fevereiro de 1908.
1908-1910 Manuel II O Desventuroso ou O Patriota

1.ª REPÚBLICA

Instaurada pela Revolução do 5 de Outubro de 1910
1910-1911 Teófilo Braga Presidente do Governo Republicano Provisório
1911-1915 Manuel de Arriaga Primeiro Presidente da República Portuguesa eleito democraticamente
1915 Teófilo Braga  
1915-1917 Bernardino Machado Destituído em 11 de Dezembro de 1917. Só resignou as funções em 2 de Junho de 1919
1917-1918 Sidónio Pais Em regime de ditadura
1918-1919 Canto e Castro Assumiu a presidência da República após o assassinato de Sidónio Pais. Apesar de monárquico foi fiel ao juramento e reprimiu a tentativa de restauração da monarquia em 1919 [Monarquia do Norte, cuja Junta Governativa Provisória do Reino (Porto) foi chefiada por Paiva Couceiro].
1919-1923 António José de Almeida Retomada a eleição democrática do Presidente da República
1923-1925 Manuel Teixeira Gomes  
1925-1926 Bernardino Machado  

DITADURA MILITAR
e ESTADO NOVO

Ditadura Militar: Instaurada com o Golpe de Estado de 28 de Maio de 1926. Estado Novo: A Constituição de 1933, aprovada através de referendo fraudulento, marca o início do Estado Novo, regime de características corporativistas.

1926 Mendes Cabeçadas Júnior Presidente do Ministério
1926 Gomes da Costa Presidente do Ministério
1926-1951 Óscar Carmona Presidente do Ministério
1951 Oliveira Salazar Acumulou a Presidência do Conselho de Ministros com a Presidência da República até à eleição/nomeação do futuro Presidente da República, Craveiro Lopes
1951-1958 Craveiro Lopes  
1958-1974 Américo Tomás  

2.ª REPÚBLICA

Inicia-se com a Revolução Democrática do 25 de Abril de 1974

1974 António de Spínola Presidente da Junta da Salvação Nacional, posteriormente nomeado Presidente da República pelo Conselho da Revolução
1974-1976 Costa Gomes  
1976-1986 Ramalho Eanes Primeiro Presidente da República eleito por sufrágio directo e universal pelos cidadãos portugueses maiores de 18 anos
1986-1996 Mário Soares  
1996-2006 Jorge Sampaio  

Colaboradores Mário Rietsch Monteiro | João Manuel Anjos
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