A torre ou atalaia de vigilância da costa data de 1390. Em 1572, realizaram-se grandes obras de ampliação, durante as quais foi construído um baluarte terraplanado.
Durante os acontecimentos de 1580, a fortaleza do Outão tomou com Setúbal partido por D. António Prior do Crato. A guarnição de 100 homens com 47 canhões, comandados por Mendo Mota resistiu aos exércitos do Duque de Alba entre 22 e 24 de Julho.
No ano de 1625, os Oficiais da Casa do Corpo Santo requereram a Filipe III a instalação de um farol (que custearam) na fortificação, pelo perigo que havia para a navegação.
Em 1640, a guarnição da fortaleza manteve-se fiel ao rei de Espanha até 8 de Dezembro.
Enquadrada na estratégia de defesa da barra de Setúbal, D. João IV ordenou a execução de obras de reforço. A 30 de Julho de 1643, D. Fernando de Menezes, Conde da Ericeira, lança a primeira pedra das obras, como se pode ler na inscrição da porta da Casa da Guarda.
A 4 de Agosto de 1644, o rei adverte o governador da fortaleza para que conclua com a maior brevidade as obras, que só em 1657 se podem dar por concluídas, após os proprietários das marinhas de sal e os navegantes da casa do Corpo Santo terem contribuído financeiramente.
No século XIX a fortaleza foi transformada em prisão e depois em residência de férias do rei D. Carlos e da rainha D. Amélia (1889-1908). Em 1909, foi convertida em hospital de doenças ortopédicas, função que ainda hoje mantém.
| Colaboradores | Texto: Região de Turismo da Costa Azul |
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